Podia deixar de te escrever...
De te ler...
Podia fazer tudo isso...
A maior parte dos dias é o que faço...
Porque respeito o que queres e porque que me parece o mais acertado...
Mas hoje precisei de voltar...
Precisava de entender porque tivemos que acabar assim...
Porque me enterraste num buraco tosco onde nunca mais voltaste!
Porque me arrancaste assim do teu caminho, como se me tivesses atropelado e deixado em coma, ou mesmo sem vida...
Mas não entendi nada...
Não cheguei a nenhuma conclusão...
Também não seria suposto chegar, certo?
Só queria voltar a ler algumas palavras...
Como as que escrevias para mim...
Queria voltar a ler palavras assim e voltar a sentir-las como verdadeiras...
O que senti, passado todo este tempo, foi saudade...
Saudade de me sentir feliz...
Com as borboletas na barriga...
E com a descoberta de um novo amor...
Daquele nosso amor que juramos ser eterno...
(Será que foi?
Que ainda é???)
Não sei o que pensas sobre tudo isto...
Porque me decidiste enterrar...
Nem eu própria sei o que sinto, porque também eu te quero fazer o mesmo...
Mas ainda paira sobre mim a tua sombra...
E tenho dias assim...
Em que regressas a mim, como se nunca tivesses partido!
É que recordar é viver...
É que recordar é viver...
E num dia cheio de boas conversas, abraços e recordações com velhos amigos, decides "intrometer-te" e trocar-me os sorrisos por algumas lágrimas...
Mas a vida é feita disto mesmo...
De sorrisos...
Lágrimas...
De abraços...
De saudades...
De amizade...
Amor...
De tropeçar, mas seguir em frente...
De tempestades seguidas de arco-íris...
E Pequenas Grandes Coisas!!!
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