Enquanto bebo o meu chá, companhia habitual em noites de Outono, dou por mim a querer saber do futuro...
A querer entender o passado...
E a desejar perceber o presente...
Mas...
Não sei o que o futuro me reserva...
Do passado existe muito que ainda, e provavelmente nunca, vou entender...
E o presente chega envolto de mistérios...
Não entendo porque percorri alguns caminhos...
Porque deixei algumas pessoas nessas ruas, estradas e travessas da vida...
Por vezes torno a visitá-las e como consequência disso avisto alguns dos seus moradores, mas outras ficaram desertas...
Mudaram-se as gentes e ficaram somente lugares preenchidos de memórias...
Chego a procurar por esses vizinhos , mas se ainda lá moram, vestem-se de outras roupagens que me é difícil reconhece-los...
Mas algumas pessoas não se mudaram...
Podem até habitar outras ruas, mas acabam sempre por voltar lá...
E num ou noutro desses regressos, o (re)encontro acaba por acontecer...
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